Hackear supermercados exige repensar modelos e processos

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As empresas bem-sucedidas na implementação de inovações tiveram que transformar suas culturas organizacionais e reinventar seus modelos de trabalho, com equipes mais ágeis e flexíveis e a adoção de novas metodologias, como a Agile. Segundo pesquisa da Bain & Company, cerca de 83% das pessoas que já trabalharam com a metodologia reportaram aumento de produtividade.

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Reunidos no congresso da APAS SHOW 2019, Danny Spiewak, diretor de Operações da COO Vitacon Empreendimentos, Demetrio Teodorov, superintendente de Inovação da Alelo, e Edgar Corona, criador da SmartfFit e fundador do grupo Bio Ritmo, discutiram inovação, transformação digital e novos modelos de negócio.

O diretor de Operações da Vitacon, Danny Spiewak, detalhou o case da empresa, que inovou o jeito de morar na capital paulista ao lançar unidades de apenas 10 m² equipadas com tomadas USB e disponibilização de ferramentas para reparos e Wi-Fi grátis na área comum dos prédios. “Pensando no tempo que se perde no trajeto casa-trabalho, vimos a necessidade de se criar uma nova forma de se morar. Propusemos não um condomínio, mas uma experiência, um novo estilo de vida urbano, com prédios de valor agregado”, afirma Spiewak.

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Demétrio Teodorov, superintendente de Inovação da Alelo, defende: “inovação não é criar um foguete para marte, é entender o pedido dos consumidores”. Segundo ele, a necessidade de modernização perpassa também pela mentalidade de atuação dos profissionais: “A lógica é upgrade or die (evolua ou morra). Se não forem criadas formas de agir e pensar, a empresa estará fora do mercado”.

Na Alelo, a mudança organizacional se baseou na busca de um modelo relacional informal e colaborativo, com a implementação de times ágeis, diversidade e trabalho flexível, usando técnicas de design thinking e realizando consultas multidisciplinares, na literatura e em pesquisas de público. Hoje, a empresa, que atende 10 milhões de usuários de cartões por dia, consegue insights mais rápidos e que baseiam a tomada de decisão.

O bom aproveitamento de insumos é também uma necessidade ao se pensar no remodelamento organizacional. É o que defende Edgar Corona, criador da SmartFit e fundador do grupo Bio Ritmo. Segundo ele, “as empresas precisam se adaptar e devem ser as primeiras a implantar as mudanças e inovações. Além disso, é preciso propósito e saber o que há de ferramentas disponíveis para serem utilizadas na implementação de mudanças”. A SmartFit, empresa que surge com o objetivo de democratizar o fitness de alto padrão, investiu na cultura de que todos os funcionários são também responsáveis por RH, uma vez que a demanda é percebida principalmente a partir do relacionamento com consumidores e funcionários. Corona completa: “a inovação é sistemática e o incentivo, que é o reconhecimento, é intrínseco”.

Também presente no evento, Luciana Staciarini Batista, sócia da Bain & Company em São Paulo e mediadora da conversa com os especialistas presentes na palestra, afirmou que apenas 12% das empresas são bem-sucedidas em suas transformações e um percentual muito menor obtém sucesso quando estas mudanças são digitais.

* Imagem reprodução

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