Uma cultura para cada um

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Você já se perguntou qual é a cultura organizacional da sua empresa? O que você vibra e o que isso reverbera nas pessoas?

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Quando se trata da liderança das empresas, da figura do fundador ou do principal executivo da segunda ou terceira geração, muitas vezes essa reflexão pode ficar na penumbra. Isso porque o fundador é quem muitas vezes empresta o seu jeito de ser e dá o tom da cultura organizacional que vai ser replicada pelas pessoas que trabalham na companhia. E isso é feito repetidamente, de forma tácita, por anos e anos.

Esquece-se, no entanto, do poder estratégico da cultura organizacional para a transformação dos negócios.  De nada adianta querer revolucionar a sua empresa se ela não for de fato uma empresa revolucionária, ou, ao menos, estiver aberta a isso. É por meio das pessoas e do que as move que se alcança a tal revolução/transformação.

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Um planejamento estratégico claro e bem feito dará apenas o norte e o foco das ações que a empresa deve tomar, mas são as crenças e os valores internos que guiarão as atividades de quem dela faz parte.

Quando se trata de uma rede de franquias, a complexidade de uma transformação pela cultura se torna ainda maior. Ela acumula múltiplas culturas de múltiplos líderes e, por isso, muitas vezes a gestão da mudança se torna um desafio considerado quase impossível de ser solucionado.

Uma empresa em que o líder deseja, por exemplo, focar na busca por resultados e atingimento de metas, tende a ter dificuldades se o seu ambiente é extremamente acolhedor e pautado em evitar riscos. Ao mesmo tempo, em uma empresa com cultura muito afoita por explorar a criatividade e a inovação, o líder tende a ter dificuldades se precisar implantar normas e regras mais rígidas.

Cada cultura tem seu estilo e cada estilo tem seus benefícios e limitações. Ao líder cabe fazer escolhas – muitas vezes difíceis – do que se deve enfatizar e do que  esperar das pessoas.

No entanto, a boa notícia é que a cultura da organização pode ser administrada de acordo com o que se deseja alcançar em termos de estratégia e transformação nos negócios. Estando cientes dos diversos modelos e culturas existentes dentro de seu próprio ecossistema, as franqueadores podem, de forma mais eficaz, modelar a cultura do negócio para construir uma nova forma de ser e de agir da empresa.

Claudia Bittencourt é sócia-fundadora e diretora-geral do Grupo BITTENCOURT, empresa de consultoria especializada em desenvolvimento, expansão e gestão de redes de franquias e negócios, com soluções voltadas para a apoiar as empresas na definição das melhores estratégias para expansão da marca, atuando desde a definição da estratégia  até a  estruturação e implementação de  canais  de vendas e distribuição – franquias e outros canais.

* Imagem reprodução

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