Especializada em plant-based, PlantPlus lança 4 produtos e prevê dobrar o crescimento em 2022

De olho na expansão internacional, foodtech comprou duas empresas de produtos complementares

Um dos laboratórios onde são desenvolvidos os produtos da PlantPlus Food, no Centro de Inovação da ADM, em Hortolândia

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Joint venture criada entre Marfrig e Archer Daniels Midland (ADM), a PlantPlus Foods, especializada em alimentos plant-based, chegou ao mercado brasileiro maio de 2021 e planeja dobrar seu crescimento neste ano.

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A empresa busca atrair o crescente público flexitariano, que já chega a 46% de brasileiros que deixaram de comer carne pelo menos uma vez na semana, segundo dados do Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec). Além disso, mais de 30 milhões de pessoas se identificam como vegetarianas no País.

“O Brasil é um grande mercado de proteína. Nossa estratégia é inovar para trazer mais alimentos de qualidade ao consumidor que deseja experimentar diferentes opções plant-based nas refeições – seja dentro ou fora de casa”, diz Beatriz Hlavnicka, head de marketing Latam da PlantPlus Foods.

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No Brasil, os alimentos à base de plantas tiveram faturamento de US$ 82,8 milhões em 2020, o equivalente a R$ 427,24 milhões, mas a projeção é chegar a US$ 130 milhões até 2025.

De olho nesse mercado, a PlantPlus Foods lança quatro produtos em setembro: hambúrgueres sabores picanha e costela, frango desfiado e linguiça toscana. Eles se somam ao portfólio de hambúrgueres, carne moída, almôndegas e quibe.

O evento de lançamento ocorreu no Centro de Inovação da ADM, em Hortolândia, e contou com um workshop de receitas feitas pelo chef Lucio Manosso.

“Essa é uma oportunidade para o varejo, que traz uma categoria adicional, com produtos de maior valor agregado”, afirma George Bravo, head de vendas Latam da PlantPlus Foods.

O varejo, no entanto, representa 40% das vendas da empresa. Os outros 60% são atendem empresas de foodservice, como o Burger King, Outback, Subway, Montana, Graal, entre outros restaurantes.

Bravo destaca que a categoria de comida plant-based ainda não é democratizada e está muito segmentada em alguns nichos de consumidor. “Começamos por São Paulo e nas regiões Sul e Sudeste. Expandimos a distribuição para as regiões Nordeste e Norte, nos principais players do mercado e no foodservice”, diz.

Um dos principais desafios para conseguir maior penetração de mercado é baixar os custos operacionais, já que hoje proporcionalmente os produtos plant-based são mais caros do que a proteína animal.

“Como provedora dos ingredientes e das soluções, a gente sempre busca alternativas para reduzir os custos operacionais. Acreditamos que ganhando escala e baixando os custos operacionais, teremos maior penetração no mercado. Nosso objetivo é entregar opções mais baratas do que a carne para o consumidor”, afirma Rodrigo Burakovas, gerente de serviços técnicos e desenvolvimento para produtos Plant-Based da ADM Latam.

Expansão internacional

Os planos de expansão da foodtech não estão restritos ao Brasil. No início do ano, a PlantPlus adquiriu duas empresas de produtos complementares com o objetivo de chegar a novos mercados na América Latina e América do Norte. Hoje, a empresa já está presente no Canadá, México, Estados Unidos, Brasil, Argentina e Uruguai.

A canadense Sol Cuisine é uma empresa de proteína vegetal, com marca própria e um portfólio de pratos prontos ligado à culinária gourmet. Já a americana Hilary’s é especializada em alimentos livres de alergênicos, como glúten, laticínios, soja, nozes, ovos e milho.

Imagens: Divulgação 

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