Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Editorias
    • Varejo
    • Automação
    • Economia
    • ESG
    • Retail Media
    • Shopping centers
    • Supermercados
  • Mercado&Tech
    • Tecnologia
    • Logística
    • E-commerce
    • Artigos Mercado&Tech
  • Mercado&Food
    • Foodservice
    • Indústria
    • Abastecimento
    • Artigos Mercado&Food
  • Opinião
    • Artigos
    • Colunistas
  • Especiais
    • Webcasts e Entrevistas
    • Web Stories
    • Revista M&C
    • Podcast M&C
    • Bora Varejar
    • Band News FM
  • Eventos
    • NRF Retail’s Big Show
    • NRA Show
    • Latam Retail Show

Home Destaque do dia

Comércio de produtos usados cresce 48,5% na pandemia, mostra Sebrae

Para a entidade, a pandemia e preocupação com meio ambiente podem ter impulsionado o mercado

  • de Redação
  • 4 anos atrás
Comércio de produtos usados cresce 48,5% na pandemia, mostra Sebrae

A abertura de estabelecimentos que comercializam produtos de segunda mão teve um crescimento de 48,58%, entre os primeiros semestres de 2020 e 2021, de acordo com levantamento do Sebrae, com base em dados da Receita Federal. Para a entidade, a pandemia de covid-19, que aumentou o controle financeiro das famílias, e a preocupação cada vez maior com a preservação do meio ambiente, podem ter sido fatores que impulsionaram o mercado de produtos usados no país.

A empresária Carolina Fonseca, de 39 anos, viu isso ocorrer na prática. Ela é proprietária do brechó de roupas Musa Moda Circular, em Brasília, e relata o aumento nas vendas e na abertura de brechós nesse período, principalmente de lojas online.

Para ela, as pessoas estão normalizando a compra de produtos usados e revendo hábitos de consumo, principalmente aqueles que ficaram em home office durante a pandemia. “As pessoas me traziam grande quantidade de desapegos. Elas passaram a rever o que tinham no guarda-roupa e viram que não faz mais sentido manter todas essas roupas. Além de passar mais tempo em casa e, teoricamente, ter esse tempo de repensar a própria vida. Vi esse movimento minimalista”, disse Carolina.

Segundo o Sebrae, foram abertas, no primeiro semestre desse ano, 2.104 novas empresas no segmento, sendo 1.875 microempreendedores individuais (MEI) e 229 empresas de pequeno porte. No mesmo período do ano passado, haviam sido criadas 1.298 MEI e 118 pequenas empresas. Segundo a entidade, o incremento na abertura de novos negócios no comércio de produtos usados verificado entre os seis primeiros meses de 2020 e 2021 é o maior em seis anos.

O levantamento abrange o comércio varejista de moedas e selos de coleção, livros e revistas e outros artigos usados, como móveis, utensílios domésticos, eletrodomésticos, roupas e calçados e material de demolição.

Tendências de mercado

De acordo com o Sebrae, essa é uma tendência mundial e pesquisas feitas em outros países comprovam que o mercado de usados ainda tem espaço para crescimento. A entidade cita a pesquisa feita pela ThreadUP, uma das principais plataformas de revenda de roupas nos Estados Unidos, que apontou que os valores movimentados nesse segmento dobraram desde 2019 e a projeção é que tripliquem até 2025.

A pesquisa da ThreadUP também detectou que os principais varejistas de vestuário já estão planejando como potencializar esse mercado e um dos caminhos escolhidos é a formação de parcerias. Para 60% deles, por questões logísticas, a forma mais viável de alcançar novos mercados é se unir às empresas já especializadas no segmento. Ainda assim, 28% dizem que pretendem estruturar uma operação própria.

Para os empreendedores brasileiros, o Sebrae recomenda conhecer seus nichos de mercado, além de estabelecer presença no mundo digital, que pode favorecer uma captação maior de clientes e maior recorrência de compras das mercadorias.

Carolina, por exemplo, hoje só trabalha com o comércio digital. Por questões de segurança, no início da pandemia de covid-19, em março de 2020, decidiu fechar o showroom que tinha em casa, onde atendia por hora marcada, e concentrou os esforços na promoção do seu site da loja Musa e da página no Instagram.

“Quando migrei totalmente para o online vi que funcionava melhor, tinha uma frequência maior de vendas e as pessoas estavam mais abertas por causa da pandemia”, disse, explicando que, como todo comércio digital, oferece garantia das peças e possibilidade de devolução em sete dias. “A pandemia deu essa brecha e eu aproveitei”, ressaltou.

Com informações de Agência Brasil
Imagem: Agência Brasil

  • Categories: Destaque do dia, E-commerce, ESG, Notícias, Varejo
  • Tags: Brasilbrechócomportamentoconsumodigitale-commerceecommerceEconomiaeconomia circularempresasexperiênciainovaçãoinvestimentolojamarcasmercadoModanegóciosonlineprodutosprodutos usadosserviçossustentabilidadetecnologiausados

Conteúdo Relacionado

Governo prepara MP para recalibrar IOF e aumentar arrecadação

de Redação 9 de junho de 2025

NRF APAC Innovators Showcase destaca empresas que estão moldando o futuro do varejo

de Redação 9 de junho de 2025

Endividamento das famílias brasileiras bate novo recorde em maio, com inadimplência em alta

de Redação 9 de junho de 2025

Serviços avançam em maio, mas varejo mantém tendência de queda

de Redação 9 de junho de 2025

Com destaque para IA e experiência imersiva, NRF Ásia-Pacífic atrai 9.500 participantes

de Redação 9 de junho de 2025

Warner Bros Discovery anuncia planos de divisão em duas empresas de mídia

de Redação 9 de junho de 2025

Personagem de IA viral nas redes sociais estrela campanha de Dia dos Namorados do Magalu

de Redação 9 de junho de 2025

Uma nova ordem no varejo: fazer com menos gente, menor custo, mais rápido e melhor

de Marcos Gouvêa de Souza 9 de junho de 2025
Voltar ao topo

Sair da versão mobile