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Home Tecnologia

Alphabet nomeia Anat Ashkenazi como nova diretora financeira e ações sobem em NY

A mudança entra em vigor em 31 de julho

  • de Redação
  • 1 ano atrás
França multa Alphabet em 250 milhões de euros por descumprir compromisso de 2022

A Alphabet informou, nesta quarta-feira, 5, que Anat Ashkenazi se tornará diretora financeira (CFO) da empresa controladora e de sua unidade Google, substituindo Ruth Porat. Após o anúncio, os papéis da Alphabet subiam 0,93% em Nova York, às 11h50 (de Brasília).

A mudança entra em vigor em 31 de julho. Porat, como disse a empresa, está mudando seu foco para a administração do portfólio de “outras apostas” com o novo título de presidente e diretora de investimentos.

Ashkenazi ingressa na empresa vinda da farmacêutica Eli Lilly, onde tem trabalhado em várias funções desde 2001, mais recentemente como vice-presidente executiva e CFO. Ela ficará sediada na Bay Area e se reportará ao CEO da Alphabet e do Google, Sundar Pichai.

A Alphabet está procurando um novo CFO há quase um ano. A empresa divulgou o plano de transferir Porat para sua nova função em julho de 2023.

Multa milionária por violação de propriedade intelectual

Vinda de um cenário de crise em 2023, com cortes de pessoal e de gastos, a Alphabet foi multada em 250 milhões de euros, em março deste ano, pela França. O descumprimento de alguns dos compromissos vinculantes, assumidos pela empresa em junho de 2022, teria motivado a penalidade.

Segundo a Autoridade de Concorrência francesa, foi a quarta decisão no caso em quatro anos, a partir de uma legislação voltada a redefinir, em benefício de atores da imprensa, o valor do compartilhamento de seus materiais, diante do crescimento das audiências digitais.

As autoridades da França argumentam que a Alphabet não cumpriu quatro dos sete compromissos antes realizados, entre eles, negociar de modo transparente dentro de três meses, além de adotar medidas necessárias para garantir que as negociações não afetem outras relações econômicas entre o Google e agências de notícias e publishers.

A autoridade concluiu que o Bard, serviço de inteligência artificial do Google, lançado em julho de 2023, usava conteúdo de agências de notícias e outros meios para treinar seu modelo, sem notificar os autores nem as autoridades.

Com informações de Estadão Conteúdo (Dow Jones Newswires)
Imagem: Shutterstock

  • Categories: Economia, Notícias, Tecnologia
  • Tags: açõesagências de notíciaAlphabetBardbig techbolsa de Nova YorkCFOcontroladoracrescimentoEconomiaempresasgestãogooglemudançanegóciostecnologia

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