Associação de fabricantes de eletros anuncia a Alckmin investimento de R$ 5 bi de 2025 a 2027

No encontro, a associação também mostrou balanço do segmento, que cresceu 29%, de janeiro a setembro deste ano

Alckmin: há uma expectativa de R$ 16 bi em resultados financeiros no setor varejista
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A Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) anunciou nesta quarta-feira, 4, que o setor prevê R$ 5 bilhões de investimentos de 2025 a 2027 para estimular atividades estratégicas, como inovação de produtos e ampliação e construção de novas fábricas. A apresentação do dado foi feita em reunião com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin. No encontro, a associação também mostrou balanço do segmento, que cresceu 29%, de janeiro a setembro deste ano, comparado ao mesmo período de 2023.

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A estimativa é de que o crescimento anual para 2024 seja de 25%, o melhor resultado dos últimos 10 anos, segundo nota divulgada pelo MDIC. Entre 2023 e 2024, o setor realizou investimento na ordem de R$ 5 bilhões.

“Quando a gente vê o crescimento do PIB no Brasil, ele se dá pelo consumo de bens duráveis. A população melhora a renda, melhora o emprego, ela quer ter uma televisão nova, uma geladeira nova, com mais eficiência energética, com mais qualidade. Isso está impulsionando o crescimento da economia. E bens de capital, investimento na indústria, ampliação de indústrias, novas indústrias”, disse Alckmin, para quem o ambiente tem sido impulsionado por políticas como a Nova Indústria Brasil (NIB).

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Segundo dados da Eletros, foram comercializadas 83,8 milhões de unidades de produtos eletroeletrônicos nos primeiros nove meses de 2024, enquanto, no mesmo intervalo de 2023, as vendas haviam atingido a marca de 65 milhões.

“As políticas de desenvolvimento industrial capitaneadas pelo MDIC fizeram com que o investidor olhasse para o Brasil com mais segurança, como um porto seguro”, afirmou o presidente da Eletros, Jorge Nascimento.

De acordo com o MDIC, outros fatos que impulsionam o setor são a questão climática, que puxa a venda de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado, por exemplo, e o cenário econômico. O Brasil é o segundo maior polo produtor de ar-condicionado do mundo.

Com informações de Estadão Conteúdo (Amanda Pupo).
Imagem: Shutterstock

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