Os compradores de carros americanos acabaram de perder os benefícios fiscais federais para veículos elétricos. Ao mesmo tempo, os incentivos chineses também estão diminuindo, o que deve pressionar as vendas de carros elétricos em outro mercado chave para a Tesla. Até agora, em 2025, as vendas de veículos elétricos têm sido sólidas. Em outubro, a líder chinesa de veículos elétricos BYD entregou 222.559 carros totalmente elétricos, um aumento de 17% em relação ao mesmo período do ano passado.
No entanto, a BYD entregou um total de 441.706 veículos, incluindo híbridos plug-in, uma queda de 11% em relação ao ano passado. Além disso, exportou 83.542 veículos, um aumento de 188% em relação ao ano anterior, o que significa que as vendas domésticas foram de 358.164 veículos, uma queda de 24% em relação ao ano passado.
O mercado de carros novos na China parece estar desacelerando. Isso não é bom para os fabricantes de automóveis chineses, nem para a Tesla. Esta última faz muitos negócios no país: as vendas na China representaram mais de 20% da receita da Tesla em 2024.
Os cortes nos subsídios chineses ocorrem mediante a eliminação pelo governo do crédito fiscal de US$ 7.500 para compra de veículos elétricos em setembro. Compradores correram antes do vencimento do benefício. O que acontece no quarto trimestre e nos período subsequentes é o que gera apreensão entre os investidores.
Resultados abaixo do esperado
Na semana passada, a montadora chinesa divulgou um balanço de resultados mais fraco do que o esperado pelo mercado. O desempenho abaixo do esperado levou a uma forte queda das ações na sexta, dia 31.
No terceiro trimestre do ano, a BYD reportou uma queda anual de 33% em seu lucro líquido, que totalizou 7,82 bilhões de yuans, o equivalente a aproximadamente US$ 1,1 bilhão, conforme o balanço divulgado na quinta-feira, dia 30. Analistas consultados pela Visible Alpha projetavam um lucro superior, esperando que a cifra atingisse 9,02 bilhões de yuans.
A receita da BYD seguiu a mesma tendência de desaceleração. No mesmo período de comparação anual, o faturamento da empresa registrou um recuo de 3,05%, chegando a 194,98 bilhões de yuans. Este valor também ficou abaixo do consenso do mercado, que previa uma receita maior, de 215,30 bilhões de yuans.
*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Com informações de Estadão Conteúdo.
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