A Shein fechou um acordo com a Société des Grands Magasins (SGM) para a abertura de seis lojas físicas na França, ampliando sua presença além do varejo digital. As unidades serão as primeiras lojas permanentes da marca no mundo.
As inaugurações começam em novembro deste ano, com a primeira unidade na loja de departamentos BHV Marais, em Paris. As demais serão abertas em Dijon, Reims, Grenoble, Angers e Limoges, dentro de lojas operadas pela Galeries Lafayette.
Em posicionamento, a varejista asiática afirmou que a “França é a escolha natural para ser o primeiro mercado de teste” e que esta é uma oportunidade de “experimentar novas formas de integrar o modelo da empresa”.
No Brasil, a experiência física da marca se deu por meio de pop-up stores regionais, em cidades como São Paulo, Goiânia, Porto Alegre e Salvador. Adotando o conceito de regionalidade desde a primeira edição, as unidades registraram recorde de público em cada parada e já caminham para a 12ª edição, tendo passado por oito cidades até agora.
Shein é multada na França
Em setembro, a autoridade de proteção de dados da França multou a Alphabet, dona do Google, e a Shein em um total de 475 milhões de euros (US$ 553,9 milhões) devido a preocupações de que as empresas estão desrespeitando as regulamentações francesas sobre cookies.
A Comissão Nacional de Informática e Liberdade (CNIL) informou na noite de quarta-feira que multou o Google em 325 milhões de euros e a Shein em 150 milhões de euros, respectivamente, como parte do esforço mais amplo para regular como grandes empresas de tecnologia usam cookies para rastrear usuários online.
A CNIL afirmou que o Google deveria ter solicitado o consentimento dos usuários para exibir anúncios em e-mails através das abas “Promoções” e “Social” do Gmail, dizendo acreditar que 53 milhões de indivíduos foram ilegalmente expostos a anúncios.
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