Páscoa deve gerar 75 mil vagas temporárias no estado de São Paulo

Estudo aponta que 20% das contratações podem se tornar permanentes

Páscoa
[the_ad id="169690"]

A Páscoa deve gerar aproximadamente 75 mil vagas temporárias em todo o estado de São Paulo. A expectativa está atrelada ao aumento das vendas no comércio, impulsionando a demanda por trabalhadores em diversos setores. As informações são do Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

[the_ad id="138406"]

Além do varejo de chocolates, setores como logística, produção e distribuição também devem contratar funcionários temporários. Com menos de um mês para a data, muitas empresas ainda estão recrutando, oferecendo oportunidades para quem busca uma fonte de renda adicional.

De acordo com Ulisses Ruiz de Gamboa, economista do IEGV/ACSP, parte dessas contratações pode se tornar permanente. “Em todo o estado de São Paulo, são 75 mil vagas temporárias, representando 75 mil oportunidades para aqueles que buscam uma colocação no mercado de trabalho. Estimamos que cerca de 20% dessas vagas devem se transformar em contratos efetivos, especialmente em um momento de mercado ainda aquecido”, afirma.

[the_ad_group id="11688"]

A Páscoa tem sido uma das principais datas sazonais para contratações temporárias, funcionando como uma porta de entrada para o mercado formal de trabalho.

Alta mundial do cacau impacta custos do chocolate e vendas da Páscoa

O aumento do custo do cacau em nível mundial, de cerca de 180% em dois anos, está refletindo no valor dos produtos para a Páscoa e para a produção permanente do setor. A alta da fruta se concentrou no segundo semestre do ano passado, em decorrência da quebra de safra nos grandes produtores africanos.

A instabilidade no setor deve se manter também nesta temporada, com o maior produtor, Costa do Marfim, ainda enfrentando impacto significativo de ondas de calor e da seca.

“Isso vai influenciar o desenvolvimento da planta, a brotação e a formação dos frutos, e com isso uma menor oferta”, explicou Letícia Barony, assessora técnica da comissão nacional de fruticultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Imagem: Shutterstock

Sair da versão mobile