“O digital é o novo normal”, afirma CEO da C&A

Paulo Correa

Paulo Correa durante painel no LATAM Retail Show 2019

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Em live realizada pela Mercado & Consumo em parceria com a GS&MD nesta terça-feira (1° de abril), Paulo Correa, CEO da C&A; Artur Grynbaum, presidente do Grupo Boticário; e Marcelo Maia, CEO do Grupo Dia, falaram sobre os desafios do setor varejista e o movimento que envolve a ampliação da infraestrutura digital dos seus serviços em tempos de coronavírus.

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Para os executivos, essa crise ainda será composta por muitos momentos difíceis, uma vez que as operações em lojas físicas estão praticamente paralisadas no Brasil e no mundo, porém um legado positivo será encarregado de transformar o cenário das empresas, assim como o comportamento dos consumidores após o período da doença.

Alinhado a isso, Paulo Correa, presidente da C&A, destaca que o segmento de moda é um dos mais afetados. O executivo explicou que precisou fechar cerca de 300 lojas espalhadas pelo país, assim como os centros de distribuições, mantendo apenas o CD destinado ao e-commerce em operação. “O varejo é uma grande plataforma de serviço à sociedade. Se não há pessoas nas ruas para comprar, não faz sentindo mantermos as lojas abertas apenas para mostrar que estamos operando fisicamente”, disse.

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Assim, Correa destaca que estão apenas com uma loja em funcionamento, que é a digital. O executivo conta que a empresa está focando ainda mais no e-commerce e colocando em prática iniciativas para maximizar o canal on-line, mas sem deixar de lado o retorno da companhia para o ambiente off. “Hoje, o nível de digitalização do brasileiro está brutal e isso gera um engajamento exponencial para a transformação nesse ambiente, que já vinha acontecendo antes dessa crise”, explica.

Funcionários do escritório trabalhando 100% no modelo home office, cancelamento de viagens dos executivos, lojas fechadas, inclusão de plataformas digitais para manter o contato com o time, fornecedores e clientes são algumas das medidas adotadas pela varejista para combater os efeitos da crise.

Questionado por Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral e fundador do Grupo GS& Gouvêa de Souza, sobre como o consumidor e a gestão dos negócios da empresa sairão desse período, o presidente da C&A foi enfático: “o consumidor terá menos poder de compra e estará mais digitalizado. Já as empresas terão uma gestão ainda mais integrada virtualmente com o amadurecimento deste formato [forçado] de trabalho (escritório vs casa) e, ao mesmo tempo, contarão com a colaboração e capacidade de estar junto de outros stakeholders, clientes, fornecedores.”

* Imagem reprodução

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